terça-feira, 30 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Participação da iN SAiO no programa Todo seu, da TV Gazeta, que foi ao ar na última segunda-feira, dia 22 de novembro:
Ou assista em http://www.youtube.com/watch?v=oS6UE3ecjBU
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Ficamos bastante contentes com a primeira temporada do trabalho, quando pudemos compartilhar o resultado desses mais de quatro meses de pesquisa, criação, ensaios abertos...
Agradecemos a todo o público presente nesses dias, e seguimos agora para a circulação do trabalho. Acompanhem as próximas datas na agenda do blog e apareçam!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Um pouco da estréia de LUGAR ALGUM na rede! Clique nos links abaixo:
Canal Aberto - Prefeitura de SP / Teatro João Caetano - Veja SP -
Operaa.com - NossaDica - Catraca Livre - Uia Diário -
Formas e Meios - Kulone.com - Guia de Teatro
Canal Aberto - Prefeitura de SP / Teatro João Caetano - Veja SP -
Operaa.com - NossaDica - Catraca Livre - Uia Diário -
Formas e Meios - Kulone.com - Guia de Teatro
sábado, 13 de novembro de 2010
Teaser de estréia: LUGAR ALGUM
http://vimeo.com/16768421 (vimeo)
http://www.youtube.com/watch?v=yc_rm89E-eM (YouTube)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Impressões poéticas, reflexivas... da artista-vocacionada Sabrina Alves, em texto produzido enquanto assistia ao 6º work in progress.
Construção refletida!....
É como se as pessoas estivessem sempre atrás de segurança mas essa segurança não existisse, e quando sentia-se essa "segurança" ela se ia, pois esse é o nome que se dá a uma certa coragem.
Cada um dançando, é como uma descoberta, um olhar individual. Enquanto um foge, o outro disfarça, e alguns têm que encarar as situações.
Mas todos estão descobrindo algo, cada um com sua música, com o seu tempo, e tudo isso modificando-se com ou sem o apoio, com mais ou menos dificuldades...
Chega-se sim! Mas não com uma caminhada solitária, o fim pode ser só, mas há antes de tudo a estrada repleta de pessoas, e pegadinhas... (em todos os sentidos).
Acompanhados ainda assim estamos sós, não todas as vezes que descobrimos algo juntos.
Às vezes... a loucura vem nos ensinar algo, quando estamos sós, e acabamos enlouquecendo, cansando a loucura ou a loucura nos cansando?!
Pedras no caminho não são postas para que a vida não continue, mas para que saibamos cuidar delas, movê-las ou algum tempo lidar com elas, crescer a cada queda com o apoio delas, sim!!! das pedras...
Todos passam por elas, por todas aquelas pedras, e medo de cair, mas no fim há construção de algo a partir daí.
Pedras correm e caem com a gente, mas pedra não sente, nos faz sentir.
algumas sensações:
*quebra cabeça, tudo programado, tudo tem seu lado
30-outubro-2010
FUI PROVOCADA, SEM QUE FOSSE MINHA INTENÇÃO, FIZ UMA GRANDE CHUVA DE PALAVRAS... minhas melhores gotas d'água!
Construção refletida!....
É como se as pessoas estivessem sempre atrás de segurança mas essa segurança não existisse, e quando sentia-se essa "segurança" ela se ia, pois esse é o nome que se dá a uma certa coragem.
Cada um dançando, é como uma descoberta, um olhar individual. Enquanto um foge, o outro disfarça, e alguns têm que encarar as situações.
Mas todos estão descobrindo algo, cada um com sua música, com o seu tempo, e tudo isso modificando-se com ou sem o apoio, com mais ou menos dificuldades...
Chega-se sim! Mas não com uma caminhada solitária, o fim pode ser só, mas há antes de tudo a estrada repleta de pessoas, e pegadinhas... (em todos os sentidos).
Acompanhados ainda assim estamos sós, não todas as vezes que descobrimos algo juntos.
Às vezes... a loucura vem nos ensinar algo, quando estamos sós, e acabamos enlouquecendo, cansando a loucura ou a loucura nos cansando?!
Pedras no caminho não são postas para que a vida não continue, mas para que saibamos cuidar delas, movê-las ou algum tempo lidar com elas, crescer a cada queda com o apoio delas, sim!!! das pedras...
Todos passam por elas, por todas aquelas pedras, e medo de cair, mas no fim há construção de algo a partir daí.
Pedras correm e caem com a gente, mas pedra não sente, nos faz sentir.
algumas sensações:
*quebra cabeça, tudo programado, tudo tem seu lado
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
DIÁLOGOS...
Impressões (mais do que sensíveis...) de Adriana Ferreira, artista-vocacionada (participante do Projeto Dança Vocacional) a partir do work in progress realizado na Galeria Olido:
Olá Cris, tudo bem?
Desculpe a demora, é que estive fora do ar nesse feriado... rsrs
Bem, pra começar, quero dizer que tô louca pra ver o espetáculo pronto. Tá muito louco!! =P
Foi muito bacana ver o último work in progress, tem bastante coisa diferente...
Quanto as que permaneceram, eu "vi" muita coisa que eu não tinha visto antes... tipo sentidos. Por exemplo a cena do Renato. (aeee acertei! rsrsrs) Sei lá eu senti uma certa angústia, ou um desespero, de quem tá sempre querendo consertar os erros. Tipo, consertar o passado, errar, consertar de novo e assim por diante.
A cena do Fernando é total psicológica pra mim. Ele tá parado de pé, daí começa todo aquele contorcionismo e volta ao lugar do início. É como se o tempo todo ele tivesse permanecido ali parado, e aquele desenrolar todo é apenas um flash da mente dele, do estado emocional. O caos interior. Na minha opinião ele é meio perturbado na cena. hahahaha
A cena da loirinha (pronto, comecei!) é um pouco parecida, mas é algo físico. Pssando por várias posições, tentando achar alguma estável, mas se enrolando cada vez mais e isso acaba trazendo frustrações. Talvez sejam os nossos projetos e tentativas que sempre falham.
Aquela parte em que você sobe no (Dourado?), enfim! rsrsrs Você me passa uma pessoa completamente instável, desestabilizada e que ainda por cima depende e procura no outro uma segurança, sem conseguir por muito tempo... profundo! rsrsrs
No final eu viajei! Aff...
Aquele paredão formado pelo grupo e continuado pelas pedras... cara, é como se fosse uma transição, tipo, como se as pedras fossem uma representação do ser humano, ou vice-versa sendo o ser humano a própria pedra, frio, vazio, duro... Uau!
Aliás eu senti um pouco de frieza no clima. Por exemplo quase no final, quando todos dançam. Cada um tá ali no seu mundinho e quando alguém se encontra com outro, ambos se repelem. É uma estranheza, ou uma intolerância... Sei lá! É tipo "não se mete na minha vida" ou "cuida do seu, que eu cuido do meu". kkkkkkkkk É engraçado, por que nas cenas vemos aquela dependência do outro, mas sem permitir a entrada do outro na vida, mantendo distância. É muita viagem! rsrsrs
Eu achei super interessante a troca dos objetos pelas pedras, poque ficou mais abstrato. E passou uma noção de temporariedade dos sentimentos (se é que isso existe... kkk). Por exemplo, nos distraímos com tal coisa durante um tempo, enquanto aquela coisa nos oferece algum prazer. Mas tem um momento em que nos cansamos dela e procuramos outra melhor. E vivemos numa procura incansável e insaciável por acabar com o tédio, deixando pra trás certas coisas, conquistando outras, e chega um momento em que não tem mais espaço na vida ou na mente... Vai ficando tudo saturado, sem efeito.
Agora, mudando um pouco de assunto, você deve sofrer balançando a cabeça daquele jeito na cena da Taís, né? hahahahaha (fala que eu acertei o nome dela...! =P)
Bem Cris, aí estão minhas viagens. Acho que filosofei demais, a mente á dando tilt! hahahaha
Espero que tenha colaborado.
Beijos
...................
Impressões (mais do que sensíveis...) de Adriana Ferreira, artista-vocacionada (participante do Projeto Dança Vocacional) a partir do work in progress realizado na Galeria Olido:
Olá Cris, tudo bem?
Desculpe a demora, é que estive fora do ar nesse feriado... rsrs
Bem, pra começar, quero dizer que tô louca pra ver o espetáculo pronto. Tá muito louco!! =P
Foi muito bacana ver o último work in progress, tem bastante coisa diferente...
Quanto as que permaneceram, eu "vi" muita coisa que eu não tinha visto antes... tipo sentidos. Por exemplo a cena do Renato. (aeee acertei! rsrsrs) Sei lá eu senti uma certa angústia, ou um desespero, de quem tá sempre querendo consertar os erros. Tipo, consertar o passado, errar, consertar de novo e assim por diante.
A cena do Fernando é total psicológica pra mim. Ele tá parado de pé, daí começa todo aquele contorcionismo e volta ao lugar do início. É como se o tempo todo ele tivesse permanecido ali parado, e aquele desenrolar todo é apenas um flash da mente dele, do estado emocional. O caos interior. Na minha opinião ele é meio perturbado na cena. hahahaha
A cena da loirinha (pronto, comecei!) é um pouco parecida, mas é algo físico. Pssando por várias posições, tentando achar alguma estável, mas se enrolando cada vez mais e isso acaba trazendo frustrações. Talvez sejam os nossos projetos e tentativas que sempre falham.
Aquela parte em que você sobe no (Dourado?), enfim! rsrsrs Você me passa uma pessoa completamente instável, desestabilizada e que ainda por cima depende e procura no outro uma segurança, sem conseguir por muito tempo... profundo! rsrsrs
No final eu viajei! Aff...
Aquele paredão formado pelo grupo e continuado pelas pedras... cara, é como se fosse uma transição, tipo, como se as pedras fossem uma representação do ser humano, ou vice-versa sendo o ser humano a própria pedra, frio, vazio, duro... Uau!
Aliás eu senti um pouco de frieza no clima. Por exemplo quase no final, quando todos dançam. Cada um tá ali no seu mundinho e quando alguém se encontra com outro, ambos se repelem. É uma estranheza, ou uma intolerância... Sei lá! É tipo "não se mete na minha vida" ou "cuida do seu, que eu cuido do meu". kkkkkkkkk É engraçado, por que nas cenas vemos aquela dependência do outro, mas sem permitir a entrada do outro na vida, mantendo distância. É muita viagem! rsrsrs
Eu achei super interessante a troca dos objetos pelas pedras, poque ficou mais abstrato. E passou uma noção de temporariedade dos sentimentos (se é que isso existe... kkk). Por exemplo, nos distraímos com tal coisa durante um tempo, enquanto aquela coisa nos oferece algum prazer. Mas tem um momento em que nos cansamos dela e procuramos outra melhor. E vivemos numa procura incansável e insaciável por acabar com o tédio, deixando pra trás certas coisas, conquistando outras, e chega um momento em que não tem mais espaço na vida ou na mente... Vai ficando tudo saturado, sem efeito.
Agora, mudando um pouco de assunto, você deve sofrer balançando a cabeça daquele jeito na cena da Taís, né? hahahahaha (fala que eu acertei o nome dela...! =P)
Bem Cris, aí estão minhas viagens. Acho que filosofei demais, a mente á dando tilt! hahahaha
Espero que tenha colaborado.
Beijos
...................
...e a resposta enviada a ela pelo Renato Vasconcellos, da iN SAiO:
Adriana suas contribuições são muito boas. Incrível!
Algo que está tão nossa cara e que não vemos ou entendemos com tanta lucidez.
Estou falando da cena dos embates que fez você refletir sobre a dependência e a intolerância.
Na mesma medida que dependemos do outro não toleramos sua aproximação. É sempre cada um na sua e sempre um precisando do outro.
Marilena Chauí no "Convite a filosofia" diz que o artista revela o despercebido que estava presente.
Nesse sentido, darling, você é muito artista.
beijos
Renato
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